O desenvolvimento da auto estima é um tema transversal portanto deveria ser trabalhado preferencialmente com professores e alunos.
Sabemos que aprendemos num clima de confiança, incentivo, apoio e auto-conhecimento e que quando somos aceitos e considerados tendemos a desenvolver uma atitude de maior consideração em relação a si mesmo.
Penso que é nosso dever colaborar na criação de um grupo onde o poder é compartilhado, onde os indivíduos são fortalecidos, vistos como dignos de confiança e competentes para enfrentar problemas.
Para tanto precisamos praticar uma pedagogia de compreensão contra a pedagogia da rigidez, do pensamento único, da desvalorização dos menos inteligentes, dos fracos, problemáticos ou perdedores.
Mas como trabalhar emoções quando o professor costuma não ter essa formação emocional e afetiva na graduação e ainda como trabalhar auto estima quando a falta de valorização profissional que desmotiva é cada dia mais forte?
O professor que lida bem com suas emoções confere às suas palavras gestos de clareza geralmente de forma tranqüila sem agredir o outro e o aluno capta claramente as mensagens transmitidas por ele.
E ainda o professor equilibrado nos encanta.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/afetividade.htm